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Representante dos profissionais da educação faz discurso na tribuna da Câmara

por marcos — publicado 05/04/2016 15h58, última modificação 04/10/2016 10h07
Professora Aparecida Gomes Gonçalves Almeida expôs aos parlamentares e ao público as reivindicações e os esclarecimentos sobre os movimentos dos últimos dias

Durante a sessão plenária da última segunda-feira (4), após formulário protocolado na Secretaria da Câmara e deferimento pela Presidência da Casa, a professora Aparecida Gomes Gonçalves Almeida fez um discurso de aproximadamente vinte minutos no momento destinado para tribuna livre. O presidente da sessão, Dirceu Monteiro de Almeida, convidou uma comissão de vereadores para que recebesse a oradora no plenário e pediu que a requerente aguardasse até o momento que fosse destinado à sua explanação.

Convidada pelo presidente interino, a professora destacou os motivos do estado de greve, bem como esclareceu os principais pontos do movimento da categoria dentro do município. A Casa estava cheia quando a oradora proferia seu discurso. 

Inicialmente, Aparecida comentou que o principal ponto das reivindicações feitas ao prefeito era sobre a reformulação do plano de carreira, sendo que o atual tem quatorze anos, estando, portanto, desatualizado. Afirmou ainda que a categoria deseja que a escolha de diretores para as instituições educacionais municipais sejam feitas de forma democrática, em uma participação entre pais, professores e alunos. Disse que é necessário que a Secretaria da Educação do município promova capacitações pedagógicas para melhorar o desempenho dos professores e, consequentemente, aumentar o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Comentou que os atendentes de educação infantil não estão inclusos no plano de carreira atual, quando afirmou que "o plano de careira busca a valorização profissional". 

Aparecida relatou aos vereadores e ao público o desconto nos salários dos professores que aderiram ao dia da Paralisação Nacional dos profissionais da educação, onde, segundo a oradora, não foi aberto o canal de negociação para garantir aos estudantes os duzentos dias letivos estabelecidos na legislação. A professora criticou duramente a divulgação pelo Poder Executivo Municipal de planilhas constando os salários dos professores, afirmando que o mês destacado nesse material foi referente ao de fevereiro, quando houve um acréscimo retroativo ao mês de janeiro.

A representante dos profissionais da educação enfatizou ainda a importância em lutar pelos direitos da categoria. Disse que em negociações anteriores houve o pedido do prefeito para que o impacto não fosse superior a vinte e cinco mil reais, sendo que em março haveria o envio do projeto de lei para apreciação e deliberação da Câmara, sendo descumprido o acordo. A oradora defendeu a classe, agradecendo a presença de todos e afirmando estar disposta às negociações..

A postura foi elogiada por alguns dos vereadores presentes, quando também teceram críticas ao Prefeito Municipal. 

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